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  • Marco Regulatório no Território 6: mobilidade, meio ambiente e cultura são principais reivindicações

    Audiência pública recebeu cerca de 30 moradores dos bairros Bangu, Santa Teresinha, Parque das Nações, Parque Jaçatuba, Vila Curuçá e Várzea do Tamanduateí Fonte: UPAE A sétima audiência pública para revisão do Marco Regulatório da Política Urbana de Santo André, realizada às 19h15, na creche Professora Evangelina Jordão Luppi, reuniu dezenas de munícipes na última terça-feira (29/3) e registrou as principais demandas da população residente dos bairros da região. Morador do território há aproximadamente dois anos, Rafael Furlan vê na região um grande potencial de crescimento alavancado pelos equipamentos culturais. Para ele, é preciso desenvolver um polo cultural interligado, fazendo com que os espaços sejam mais aproveitados e os bairros beneficiados com maior movimentação. “A gente é atendido por uma Universidade Federal, um teatro municipal, um parque que abriga a Escola Livre de Cinema e Vídeo, igrejas e espaços ecumênicos. Também temos muitos bares, uma vida noturna relativamente agitada, mas falta integração. Aqui há toda essa infraestrutura, mas não existem serviços e uma lógica integrada”, afirma. “Traríamos mais empregos para a região e, consequentemente, fomento ao comércio local, o que seria muito útil para todos”, finaliza. Alfredo Magalhães Jardim Netto, que também vive na região há anos, reclama da demora da Prefeitura para a resolução de um pedido antigo da comunidade. "Temos uma demanda que há 50 anos não é resolvida, que é o estacionamento do bairro. Há cinco anos a Prefeitura entrou com uma ação de despejo dos moradores que utilizam a área para criar uma área habitacional, mas ele supre nossa demanda que é guardar os veículos de quem mora aqui”, diz. Alfredo argumenta que as casas da região foram construídas sem garagem e a única alternativa que os moradores têm é o uso do estacionamento cedido pela municipalidade. “Se os carros estiverem na rua, haverá um problema de circulação, automaticamente não terá espaço para nada, porque nosso bairro é pequeno. Se forem tirados do espaço, ninguém mais circula aqui, polícia, caminhão de lixo”, explica. “Criamos uma associação, foi dada entrada na Prefeitura na área de habitação, todos os trâmites legais já foram executados, porém, esta ação ainda continua tramitando, então precisamos que isso se resolva”, reclama. A moradora Irani Lacerda Gomes, que também participou do encontro, agradeceu a oportunidade de ser ouvida e elogiou a iniciativa da audiência pública contributiva. “Quando falamos de participação popular, é muito difícil encontrarmos em muitos municípios do Brasil”, afirma. A moradora, no entanto, reivindicou mais controle das empresas de recicláveis da região. “Gostaria que os vereadores formulassem leis mais severas para fiscalização dessas empresas que fazem triagem e transbordo de materiais que não sabemos de onde vem. Temos uma lei de uso de solo, uma lei de impacto de vizinhança, mas creio que elas não tenham autorização”, denuncia. Irani conta que é comum ver caçambas das empresas ao ar livre em dias de chuva e que esses locais podem ser foco para a proliferação de mosquitos Aedes aegypti, que transmitem várias doenças. “Quando a gente ouve ‘cuidado com a dengue, com o pequeno vaso que você tem em casa’, eu vejo que empresas têm caçambas ao ar livre, que ficam dias e dias no tempo. São criadouros de mosquitos”, diz. “Muitas não cuidam nem do seu entorno. São ratos, baratas e atrás delas virão os escorpiões, que a gente ainda não têm por aqui. Então peço um olhar mais severo e fiscalização”, continua. Outro pedido de Irani também tem relação com mobilidade. Ela conta que já denunciou à Prefeitura a presença de grandes veículos em ruas onde a circulação é proibida. “Onde moro, rua Jundiaí, avenida Engenheiro Olavo Alaysio de Lima, a parte baixa da alameda São Bernardo, a rua Guararapes e a praça Artur de Azevedo, vemos caminhões e caçambas enormes. Ali é proibido o trânsito deste tipo de veículo e não vejo fiscalização. Já enviei pedido à Prefeitura e até agora nada”, fala. Todas as audiências terão transmissão ao vivo pelos canais do Facebook e Youtube da Prefeitura de Santo André. Mais informações sobre o Marco Regulatório aqui.

  • Moradores da Vila Pires pedem obras contra enchentes

    Também foram apresentadas demandas de requalificação de espaços públicos e problemas com linhas de ônibus Fonte: UPAE Na oitava audiência pública do Marco Regulatório, moradores da Vila Pires apontaram problemas com enchentes, falta de atividades esportivas e culturais, capacitação em empreendedorismo, redutores de velocidade e pontualidade de linhas de ônibus. A reunião foi realizada no dia 31 de março, na sede da Associação dos Engenheiros, na Vila Pires. Para Jorge Dutra, a Prefeitura de Santo André sai na frente ao promover a revisão participativa do Marco Regulatório. “Vocês (Prefeitura) estão de parabéns ao consultar o futuro que queremos para nossa cidade. Outras cidades da região não estão fazendo isso”, apóia Dutra. Ele elencou alguns problemas na região que precisam de atenção da administração pública, como mais oferta de cursos de capacitação voltados ao empreendedorismo, atividades de cultura e esporte nas praças do bairro e mais vagas de estacionamento para o comércio da Vila Helena. “Também precisamos que os ônibus que atendem nosso bairro cumpram os horários, porque atualmente isso não acontece e prejudica muitas pessoas”, completa Dutra. Na opinião de Carlos dos Santos, morador da Vila Pires há 17 anos, o bairro cresceu muito nos últimos anos e isso gerou alguns problemas de estrutura. “Hoje temos quase 47 mil moradores na nossa região. Diversos prédios foram construídos nos últimos anos. O problema com enchentes, por exemplo, afeta da Vila Pires até a Vila Luzita”, destacou o morador. “Também gostaria de solicitar a possibilidade de revitalizar o canteiro central da Avenida Ibiratinga, algo parecido com o que foi feito na Avenida das Nações, para estimular atividades físicas aos moradores do nosso bairro”. Marcel Martan sugeriu que a Prefeitura junto ao Governo do Estado reativem a estação Pirelli, da CPTM: “A reativação da estação Pirelli seria um importante fator de revitalização para nossa região, inclusive trazendo novas oportunidades de negócio”, apontou Martan. Driele Lemos, assessora do vereador Rodolfo Donetti, reforçou problemas com enchentes na região e sugeriu redutores de velocidade na Rua Buri. “As enchentes são realmente um problema para nossa região e já sabemos que teremos um piscinão para resolver essa questão. No entanto, precisamos saber como ficará o Parque Ana Brandão com a implantação do piscinão”, argumentou a assessora parlamentar. Ela também solicitou a implantação de redutores de velocidade na Rua Buri. “A Rua Buri é muito utilizada por veículos e ônibus, pois faz ligação com o CentreVille. Mas precisamos urgente de redutores de velocidade na via para evitar acidentes”, solicitou Lemos. Na opinião do superintendende da Unidade de Planejamento e Aassuntos Estratégicos (UPAE), Police Neto, a partticipação da população no processo de revisão do Marco Regulatório da Política Urbana de Santo André é fundamental para definir a melhor legislação para a cidade. “Escutar os nossos moradores, que conhecem o dia a dia do bairro e seus respectivos desafios, tornará nossa legislação muito mais poderosa para resolver essas questões”, reforça Police. A próxima audiência contributiva do Marco Regulatório será realizada no dia 5 de abril (terça-feira), a partir das 19h, na EMEIF Fernando Pessoa, localizada na Rua Piramboia, 460, no Jardim Stella. Todas as audiências terão transmissão ao vivo pelos canais do Facebook e Youtube da Prefeitura de Santo André. Mais informações sobre o Marco Regulatório aqui.

  • Moradores do território 5 pedem ações de zeladoria, segurança e habitação

    Plenária no Jardim Stella reuniu cerca de 100 pessoas; encontro marcou também mudança no comando da Unidade de Planejamento e contou com a presença de parlamentares Fonte: UPAE Na 9º audiência pública sobre a revisão do Marco Regulatório da Política Urbana de Santo André, moradores do território 5 apontaram problemas de zeladoria, segurança, habitação e meio ambiente. Cerca de 100 pessoas participaram da plenária realizada na noite de terça-feira (5 de abril), na EMEIEF Fernando Pessoa, no Jardim Stella. A região é formada pelos bairros: Jardim Bom Pastor, Jardim Jamaica, Jardim Stella, Paraíso, Pinheirinho, Vila Alice, Vila Floresta, Vila Gilda e Vila Valparaiso. O morador Marcelo Barriga destacou a importância do evento e cobrou ações de zeladoria. “Essa é uma oportunidade para nos unirmos e conseguirmos coisas boas para nossa região. Precisamos de lombadas na Rua Evaristo de Morais. Os carros e os ônibus passam por lá em alta velocidade e podem causar acidentes, principalmente próximo da escola que tem muitas crianças. Também precisamos de revitalização da Praça Júlio Dantas, que é muito utilizada pelos moradores do nosso bairro, que também poderia ter um espaço pet”, reivindicou Barriga. “Precisamos de mais segurança no nosso bairro. Na Rua Evaristo de Moraes estão ocorrendo muitos assaltos. A Prefeitura precisa ver isso com urgência. Hoje estamos reféns dentro das nossas próprias casas”, ressaltou Mariza Medeiros, moradora há 52 anos do Jardim Stella. José Natan, morador do Bom Pastor e presidente do Centro Esportivo Bom Pastor, pediu atenção ao poder público para questões de urbanização e regularização fundiária. “Temos duas comunidades na nossa região (Comunidade Lauro Gomes e alojamentos ao longo da Avenida Bom Pastor) que precisam de atenção da Prefeitura. Algo precisa ser feito para as famílias dessas comunidades”, cobrou Natan. Caroline Tocchet, moradora do Paraíso, a revisão do Marco Regulatório precisa considerar objetivos para o desenvolvimento sustentável estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU). “Estamos falando de propostas para 15, 30 anos. E é muito importante pensarmos a longo prazo e não apenas no agora. Já temos uma discussão mundial sobre isso. As metas já estão lá. Precisamos priorizar estes objetivos para o futuro da nossa cidade”, propôs Tocchet. Ângela da Silva, moradora da Comunidade Lauro Gomes, cobrou ações de zeladoria da Sabesp e informações da Prefeitura sobre a situação das casas da comunidade. “Quero aqui cobrar a Sabesp pela limpeza do córrego Ribeirão dos Meninos e também pela regularização do esgoto das casas da nossa comunidade. Pois eles cobram pelo esgoto dos moradores, mas não fazem nada. E essa situação é muito pior quando chove forte e enche as casas de esgoto. Também precisamos saber o que a Prefeitura pretende fazer com as nossas casas. Vai regularizar ou teremos que sair? Não podemos ficar na incerteza”, apontou Ângela. Ela também cobrou revitalização da passarela que faz ligação com São Bernardo. “Nossa passarela precisa ser revitalizada urgente. Nosso poste de luz caiu e não foi concertado. E o local é muito escuro e perigoso”, reforçou a moradora. A audiência também marcou a transição na Unidade de Planejamento e Assuntos Estratégicos (UPAE) da Prefeitura. O superintendente Police Neto deixou a unidade e assumiu a Secretaria de Saúde. A UPAE agora ficará sob o comando de Gilvan Ferreira da Silva Junior, que foi superintendente do Semasa. O evento contou com a presença do vereador Pedrinho Botaro, presidente da Câmara Municipal, e da vereadora Silvana Medeiros. A próxima audiência do Marco Regulatório será nesta quinta-feira (7 de abril), a partir das 19h, na EMEIFE Arq. Estevão de Faria Ribeiro, localizada na Rua Luís Gomes Pain, sn, no Jardim Marek. Todas as audiências terão transmissão ao vivo pelos canais do Facebook e Youtube da Prefeitura de Santo André. Mais informações sobre o Marco Regulatório aqui.

  • Segurança e saúde são prioridades no território 11

    Região é formada pelo Parque Marajoara, Vila Guarani, Jardim Marek, Parque Cerassi, Centreville, Vila Guaraciaba, Condomínio Maracanã e Cidade São Jorge; mobilidade e serviços de zeladoria também foram destaque na audiência Fonte: UPAE Cerca de 60 pessoas participaram da décima audiência pública de revisão do Marco Regulatório da Política Urbana de Santo André. A plenária foi realizada no dia 14 de abril, na EMEIEF Arquiteto Estevão de Faria Ribeiro, no Jardim Marek. Entre as principais reivindicações da população estavam melhora nos equipamentos de saúde, em mobilidade e segurança. A moradora Stefania Passari, que faz parte da Associação de Moradores do Centreville, reclamou das mudanças nos pontos de ônibus do bairro promovidas pela Secretaria de Mobilidade Urbana. “Antigamente os pontos de ônibus que atendiam a nossa região ficavam próximos de comércios e eram cobertos. Com a mudança dos pontos, para locais mais ermos, ficou perigoso. Estão acontecendo muitos assaltos. Já protocolamos pedido para que a Secretaria (de Mobilidade) reveja essa decisão e realoque novamente esses pontos de ônibus, especialmente dos veículos que atendem a linha I02 / Cidade São Jorge – Estação Santo André”, argumentou Passari. Para Mara Oliveira, moradora do bairro Cidade São Jorge há mais de 30 anos, a falta de segurança tem sido um dos principais problemas da região. “Está tendo muito assalto nos pontos de ônibus, especialmente no período da manhã, com mulheres. Eles levam bolsa e celular”, reclamou Oliveira. Ela também apontou a necessidade de melhorar a iluminação: “Falta iluminação na Cidade São Jorge e isso aumenta ainda mais o problema com a falta segurança”, explicou. Felipe Souto pediu implantação de lombofaixas no entorno das escolas da região. “Essas áreas tem muitas crianças brincando e os carros passam em alta velocidade, principalmente na Avenida Assis Chateaubriand, entre o Jardim Marek e o Centreville. O objetivo principal do nosso pedido é para termos redução de velocidade”, reforçou Souto. Elza Maria Nunes, conselheira de saúde, reclamou de diversos problemas no posto de saúde do bairro (UBS Centreville). “Falta médicos para realização de exames e consultas. Até parece que os atendentes do posto não querem atender a população. É muita má vontade. O posto precisa de geriatra e psicólogo, urgente”, reivindicou Nunes. “É nosso dever participar e cobrar”, completou. Gilvan Ferreira de Souza Junior, superintendente da Unidade de Planejamento e Assuntos Estratégicos da Prefeitura, destacou a importância da participação da população no debate de revisão do Marco Regulatório. “O Marco Regulatório servirá para construir a nova política de desenvolvimento para Santo André. É a definição para o futuro que queremos para as próximas gerações. E a participação de vocês (população) é fundamental para definir o melhor caminho”, destacou Gilvan. A audiência contou também com a presença do vereador Renatinho do Conselho. A próxima audiência do Marco Regulatório será no dia 19 de abril (terça-feira), às 19h, no CESA Vila Linda, na Rua Rolândia, 115 – Jardim Alvorada. Todas as audiências terão transmissão ao vivo pelos canais do Facebook e Youtube da Prefeitura de Santo André. Mais informações sobre o Marco Regulatório aqui.

  • Moradores do Território 9 querem trânsito mais seguro e fluído, segurança e lazer nos bairros

    Munícipes também reivindicaram melhorias nos postos de saúde, zeladoria, desenvolvimento social, além de regularização fundiária na região Fonte: UPAE Com cerca de 50 munícipes presentes, a prefeitura realizou, na noite desta terça-feira (12/4), na EMEIEF Reverendo Oscar Chaves, a décima primeira audiência pública contributiva para a revisão do Marco Regulatório da Política Urbana, que tem como objetivo colher as opiniões e principais demandas dos bairros Jardim Alvorada, Jardim Cristiane, Jardim Las Vegas, Jardim do Estádio e Vila Linda. Morador da região há mais de 40 anos, o munícipe Marcos Negrão reivindicou ações da Prefeitura com relação à mobilidade urbana, segurança e meio ambiente. “No passado falaram de fazer da Chácara Baronesa um espaço de lazer, mas isso não aconteceu. Minha demanda é no sentido de fazer ali uma área de lazer e preservação da fauna e flora”, afirma. “Esses dias passei ali e vi um tucano, achei interessante, mas nós estamos perdendo esta área”. Na segurança, Negrão propõe a criação de Centros de Operações Integradas (COI), tal qual o que existe na Prefeitura, mas nos bairros. “Câmeras ajudam em alguns pontos, mas não resolvem o problema da segurança, que é muito amplo. Minha sugestão seria criar subcois. Se existisse isso descentralizado, integrando com câmeras de comércios, poderia haver um monitoramento melhor da região”, diz o morador que também reclama do tráfego de veículos no Jardim Las Vegas, nas proximidades da rotatória das ruas Brasília Otavio Cândido, Dona Nina Zanoto e José Fernando de Medina e o Ribeirão dos Meninos. “Ali precisa seguir até a Lauro Gomes e para trás até a rua dos Vianas. Isso daria uma boa mobilidade para a região, que hoje está parada, congestionada”, sugere. “Na mesma linha, a avenida Brasília, na rotatória da Saldanha da Gama com a Joanópolis, tem um gargalo, um afunilamento nos horários de pico principalmente”, reclama Negrão. Também sobre o tema mobilidade urbana, o líder comunitário Márcio Toniol Macaco, critica o tráfego de carros e motos nas proximidades da escola Maria de Lourdes Guimarães. “Já houve dois atropelamentos fatais. Não tem um farol, não tem nada. Pedimos ao departamento de trânsito a instalação de uma lombada eletrônica ali, próximo à padaria, não para multar, mas para diminuir a velocidade e termos a segurança para nossos jovens, idosos”, afirma. Presente pela segunda vez nas audiências públicas contributivas, o morador Jorge Dutra parabenizou a iniciativa da Prefeitura em dar voz à população para o processo de revisão do Marco Regulatório, e pediu à administração a volta das ruas de lazer para realização de eventos comunitários. “O pessoal quer fazer eventos nas praças, mas quer o apoio da Prefeitura. Antes você fechava a rua e fazia o lazer com as vizinhanças, hoje, pela informação que tenho está proibido. A gente queria que a Prefeitura pudesse analisar esta questão”. Além destas demandas, os moradores também solicitaram serviços de zeladoria, como poda de árvores, recolhimento de lixo, melhorias nas unidades de saúde, com contratação de mais profissionais da medicina, e iniciativas voltadas para o desenvolvimento econômico e social, com projetos para idosos e crianças, além de regularização fundiária para os núcleos do território. A próxima audiência do Marco Regulatório será no dia 14 de abril (quinta-feira), às 19h, na Paróquia São Camilo de Léllis, na Praça São Camilo, no Camilópolis. Todas as audiências terão transmissão ao vivo pelos canais do Facebook e Youtube da Prefeitura de Santo André. Mais informações sobre o Marco Regulatório aqui.

  • Moradores do Camilópolis pedem mais segurança e saúde

    Demandas de zeladoria também foram apontadas em nova audiência de revisão do Marco Regulatório Fonte: UPAE Mesmo numa noite fria, com chuva e na véspera do feriado de Sexta-feira Santa, cerca de 50 pessoas participaram da 12ª audiência pública contributiva da revisão do Marco Regulatório da Política Urbana de Santo André. O encontro foi realizado no dia 14 de abril, no salão da Paróquia São Camilo Léllis, na Vila Camilópolis. Ao todo, 13 pessoas relataram problemas na região. Destaques para questões ligadas à segurança, saúde e zeladoria. A plenária foi referente ao Território 7, que contempla os bairros Jardim das Maravilhas, Jardim Santo Antônio, Jardim Utinga, Vila Camilópolis, Vila Francisco Matarazzo, Vila Lucinda e Vila Metalúrgica. José Carlos, morador do Conjunto Residencial Inocoop, alertou sobre a falta de segurança na região. “São muitos assaltos e até invasões em equipamentos públicos aqui, inclusive escolas e creches”, reclamou. “Uma alternativa seria implantar um sistema de câmeras de segurança, como o programa Vizinhança Solidária, com as faixas e parceria com a Polícia Militar e a Guarda Civil Metropolitana”, sugeriu José Carlos. Para Aline Camargo, que também é moradora do Conjunto Inocoop, além da falta de segurança, também é preciso mais investimentos públicos na área da saúde. “Nossos postos estão sobrecarregados, assim como a nossa UPA Bangu. Ela (UPA Bangu) atende pessoas até de outros municípios e por isso precisamos pensar na possibilidade de implantação de novos equipamentos de saúde para atender os moradores do 2º subdistrito”, propôs Camargo. Ainda sobre a questão da saúde, Daisy Mota Prado, moradora da Vila Francisco Matarazzo, reclamou da falta de médicos e mal atendimento na UBS Vila Lucinda. “Aqui (UBS Vila Linda) nunca tem médico. Não se consegue marcar exames e consultas. E além de tudo, os funcionários são muito mal educados com a população”, relata Prado, que também faz parte do conselho gestor do posto de saúde. Na opinião de Nicole Cristine Drud, que também é moradora da Vila Francisco Matarazzo, a Prefeitura precisa oferecer política pública adequada de inclusão para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). “Sou mãe de um menino com TEA. As escolas e as creches públicas não estão preparadas para atender esse público. Precisamos de escolas mais inclusivas, com psicólogas especializadas”, solicitou Nicole. Na parte de zeladoria urbana, o morador José da Silva de Albuquerque destacou solicitações que já foram formalizadas na Prefeitura, mas que ainda não foram feitas pela municipalidade. “Já pedimos a revitalização da praça em frente à Paróquia São Camilo de Léllis, com implantação de um espaço pet e de uma pista de caminhada. Assim como também pedimos que a rua Boa Vista se transforme em mão única, pois estão acontecendo muitos acidentes no local, em especial com idosos que utilizam a Associação Amigos de Camilópolis”, cobrou Albuquerque. Na opinião de Carlos Eduardo, morador da região há mais de 40 anos, o serviço de tapa buraco de empresas terceirizadas causa bastante transtorno para os motoristas. “O trabalho das empresas contratadas pela Sabesp e Congas é péssimo. Quebram todo asfalto e não fazem um serviço adequado. Isso acaba com os carros e pode provocar acidentes”, alertou Eduardo. Na avaliação de Diego Cabral, um dos coordenadores da revisão do Marco Regulatório de Santo André, a participação da população é fundamental para definir as prioridades para o futuro da cidade. “Trata-se de um processo democrático e participativo. Isso faz com que a gente acerte mais no desenvolvimento de políticas públicas, escutando a população sobre seus problemas cotidianos. Isso nos dará suporte para produzirmos o melhor desenvolvimento urbano possível para Santo André”, explicou Cabral. A plenária também contou com a presença do vereador Renatinho do Conselho. A próxima audiência de revisão do Marco regulatório será realizada no dia 19 de abril (terça-feira), a partir das 19h, na Escola Parque Cata Preta, localizada na Estrada Cata Preta, 810 (Vila João Ramalho). Todas as audiências terão transmissão ao vivo pelos canais do Facebook e Youtube da Prefeitura de Santo André. Mais informações sobre o Marco Regulatório aqui.

  • Marco Regulatório no Território 3: saúde e habitação são principais reivindicações da população

    Região é formada pelos bairros Cata Preta, Jardim Cipreste, Jardim Guarará, Jardim Irene, Jardim Santa Cristina, Jardim Vila Rica, Sítio dos Vianas, Vila João Ramalho, Vila Lutécia, Vila Luzita e Vila Suíça Fonte: UPAE A 13ª audiência pública contributiva para revisão do Marco Regulatório de Santo André foi realizada nesta terça-feira (19/4), na EMEIEF Carolina Maria de Jesus, na Vila João Ramalho, e recebeu quase 200 munícipes do território 3. Entre as reivindicações, políticas públicas ligadas ao desenvolvimento econômico e social, habitação e mobilidade urbana foram os principais destaques do encontro que teve por objetivo ouvir as demandas da população para construir uma legislação de política urbana moderna, atualizada e que crie as condições para o crescimento ordenado da cidade. Um dos temas mais abordados da plenária, o atendimento à saúde recebeu muitas críticas dos moradores. Janete Santana Prado, que vive na vila João Ramalho, reclamou da falta de médicos no posto de saúde. "Isso é uma vergonha. Não tem para adutos, crianças e idosos. A gente não acha ginecologista, clínico geral. Tenho pressão alta e sou cardíaca, se quero médico, vou ao pronto socorro. Não sou assistida para marcar consulta e ser acompanhada mês a mês. Tem que fazer alguma coisa", afirmou. Morador do Jardim Cipreste, Reginaldo Ranzoti reclamou do Posto de Saúde Familiar (PSF). "Nossa reivindicação seria para para transformá-lo em USB. Já temos até abaixo-assinado porque precisamos de geriatra e especialista para crianças". Além destas, outras demandas foram apresentadas para a área da saúde, como falta de medicamentos, construção de novos equipamentos públicos para saúde mental e de especialidades. Assunto também recorrente no encontro, a EMEIEF Carolina Maria de Jesus recebeu muitas críticas relacionadas à alimentação oferecida às pessoas. "Todos nossos alunos reclamam muito e com razão, e todos nós professores e da gestão sempre tentamos fazer o possível para conseguir melhorar a merenda", declarou a professora Fernanda, que dá aulas no EJA II. "Para os adultos há apenas bolacha seca e fruta, mas eles precisam de comida. Além das crianças, também temos que pensar nesses adultos. Depois da pandemia tudo ficou muito mais difícil, os preços aumentaram, muitos trabalham o dia todo, chegam na escola e não conseguem aprender com fome, então precisam de arroz e feijão, e a fruta que seja sobremesa", continuou. Também moradora do Jardim Cipreste, Gislaine de Jesus pediu atenção às famílias que sofreram desapropriação no bairro e que recebem auxílio aluguel. "Lá tinha famílias que dependiam de suas moradias. Tiraram quase 200 famílias e colocaram no aluguel social de seis meses, mas daqui dois meses todos vão para rua", explicou. "Estamos aqui para pedir a vocês nos ajudarem a nos colocar em um projeto habitacional". Além de Gislaine, muitos outros munícipes pediram moradia digna e políticas públicas relacionadas à habitação no território. Ademar Machado, líder comunitário, também alertou sobre o fim do aluguel social oferecido às famílias desapropriadas. "A prefeitura foi lá e o pessoal saiu numa boa. Quero pedir aqui para aumentar o tempo de aluguel social, porque quando acabar eles vão para onde?", questionou. Segurança pública, mais opções de lazer para crianças, oportunidades de trabalho e oferta de cursos profissionalizantes, além de reivindicações relacionadas à mobilidade pública com mais opções de transporte para equipamentos públicos de saúde também foram destaques na audiência pública. A próxima plenária do Marco Regulatório acontece nesta quarta-feira (20/4) e terá transmissão ao vivo pelos canais do Facebook e Youtube da Prefeitura de Santo André. Mais informações sobre o Marco Regulatório aqui.

  • Regularização fundiária e saúde são focos do Território 13

    Segunda audiência do Parque Miami também apontou demandas de cultura, esporte e lazer; plenária foi refeita por problemas técnicos da audiência realizada no dia 15 de março Fonte: UPAE No dia 20 de abril, véspera do feriado de Tiradentes, a Prefeitura de Santo André, por meio da Unidade de Planejamento e Assuntos Estratégicos – UPAE, realizou audiência pública para debater a revisão do Marco Regulatório da Política Urbana com os moradores do território 13. A região é formada pelos bairros Parque do Pedroso, Miami Riviera, Recreio da Borda do Campo, Três Divisas e Waisberg. 55 pessoas participaram da plenária. Ao todo, 13 pessoas se manifestaram para apontar alguns problemas da região. Entre as principais demandas, destaque para processos de regularização fundiária e de esgoto, melhorias na área da saúde e mais oferta de opções de esporte, lazer e cultura. Na opinião de Douglas Eduardo Pianelli, a região precisa de mais atenção do poder público em ações de regularização fundiária, segurança e oferta de atividades culturais. “Aqui o esgoto é cobrado de todos, mas 85% do esgoto da nossa comunidade é descartado na represa (Billings) sem nenhum tipo de tratamento. Pedimos atenção da Sabesp e do Semasa sobre essa questão. Não tem cabimento cobrar por um serviço que não é realizado”, reclamou Pianelli. “Também precisamos urgente de redutores de velocidade. Estão acontecendo muitos acidentes. Toda semana tem um atropelamento. As faixas de pedestres estão muito apagadas e a sinalização é insuficiente”, completou o morador. Para o padre Luis Carlos, da Paróquia Nossa Senhora Guadalupe, a falta de segurança também está associada à falta de oportunidades. “Precisamos de programas bem estruturados de ressocialização de ex-detentos. Defendemos que essas pessoas possam ter mais oportunidades de conseguir um emprego depois de cumprirem suas penas”, defendeu o padre. Danilo Diogo, morador há 41 anos do Parque Miami, apontou carências na área da saúde. “Precisamos urgente de mais médicos no nosso posto de saúde (UBS Parque Miami). A comunidade sofre muito com a falta de médicos. As mulheres, por exemplo, não têm ginecologista e outros especialistas, e isso impede todo acompanhamento necessário de prevenção de doenças”, apontou Diogo. Joelson Souza Santos pediu atenção da Sabesp e Prefeitura sobre obra de implantação de rede coletora de esgota na Rua Pintassilva, no Parque Miami. “Só estão fazendo a rede nas casas de um dos lados da rua. Como isso é possível? Precisa fazer da comunidade toda”, defendeu Santos. “Também precisamos de uma praça em frente à comunidade. A praça já existia, mas foi ocupada por obras da Prefeitura e nunca mais devolveram nossa praça”, cobrou o morador. Josemar da Silva Pinto, também morador do Parque Miami, agradeceu o apoio da Secretaria de Saúde pelo atendimento encaminhado pela população sobre reparos na UBS do bairro. “Gostaria de agradecer o secretário de saúde, Police Neto, por ter recebido nosso pedido de reparo do telhado do posto de saúde. Com as chuvas do começo do ano, o telhado do posto teve vários vazamentos e a comunidade vinha cobrando isso da gente”, pontuou. Josemar também sugeriu outros usos para a escola que recebeu a plenária. “A EMEIEF Machado de Assis poderia ter mais atividades de esporte, lazer e cultura. Com a falta de equipamentos desse tipo na nossa região, a escola poderia ter oficinas nessas áreas, principalmente para as crianças”, sugeriu. Para Diego Cabral, coordenador do Programa Santo André 500 Anos, a audiência complementar no Parque Miami possibilitou receber novas contribuições da população. “Com o cancelamento da plenária que fizemos aqui (Parque Miami) em março por conta de problemas técnicos, tivemos a oportunidade de escutar e acolher novas demandas dos moradores. E isso vai permitir acertarmos com maior precisão na revisão do Marco Regulatório dessa região”, disse Cabral. A próxima audiência de revisão do Marco Regulatório será realizada no dia 26 de abril (terça-feira), a partir das 19h, na Paróquia Santo Antônio, localizada no Largo São Francisco, 113 (Vila Alpina). Todas as audiências estão sendo transmitidas ao vivo pelos canais do Facebook e Youtube da Prefeitura de Santo André. Mais informações sobre a revisão do Marco Regulatório: https://www.santoandre500anos.com.br/marco-regulatorio

  • Revisão do Marco Regulatório chega à penúltima audiência contributiva

    Plenária na Vila Guiomar reuniu quase 70 pessoas do Território 1; área é formada pelos bairros Campestre, Casa Branca, Centro, Jardim, Bela Vista, Santa Maria, Vila Alpina, Vila Assunção, Vila Bastos e Vila Guiomar Fonte: UPAE Na penúltima audiência pública contributiva de revisão do Marco Regulatório da Política Urbana de Santo André cerca de 70 pessoas se reuniram no salão da Paróquia Santo Antônio, na Vila Alpina, para apresentar demandas da região. Serviços de zeladoria e mobilidade foram os destaques da plenária. Adelina Borges Costa, moradora da rua Ministro Calógeras, na Vila Guiomar, pediu serviço de recapeamento entre as vias García Rodrigues e Ramos de Azevedo. “Solicito que este trecho da minha rua seja incluído no cadastro da Secretaria de Serviço e não apenas na Secretaria de Finanças, porque pagamos todos os impostos e nossa rua nunca foi recapeada e está cheia de buracos”, destacou Costa. Para Roberto Gomes da Silva, morador do Conjunto Residencial IAPI há 67 anos, também na Vila Guiomar, a Sabesp precisa resolver o abastecimento nos apartamentos do conjunto. “A falta de água atinge todos os moradores após as 21 horas. Nossos prédios são antigos, não foram construídos com caixa d’água e chega essa hora não temos mais água. Mas as contas continuam chegando normalmente”, criticou Silva. Também foram apresentadas demandas da Comunidade Tamarutaca. Creuza Cosme da Silva, moradora da Travessa Paulina, pediu atenção da Prefeitura para o muro que está próximo de cair. “A Prefeitura precisa resolver o problema de um muro que está com infiltração em um dos nossos escadões. Já faz mais de 5 anos que estamos com esse problema e a qualquer momento ele pode desabar e causar um acidente”, relatou. Reginaldo Antônio Augustavo, que também é morador da mesma comunidade, solicitou ajuste do semáforo em frente à Escola Estadual Prof. Ênnio Mário Bassalho de Andrade. “O farol demora pra abrir e fecha rápido demais. Não dá tempo nem de atravessar. E o local é muito utilizado por mães que levam as crianças para a escola”. Reginaldo também apontou problemas com os ônibus da linha B11 - Vila Guiomar/Bairro Paraíso. “Demoram muito pra passar, 30, 40 minutos. Além disso, muitos pontos estão sem cobertura e em dias de chuva fica ainda mais difícil para as pessoas usarem os ônibus”, contou Augustavo. Ele também pediu reforço de iluminação na rua Altinópolis, na Comunidade Tamarutaca. “A rua está mal iluminada, são apenas 3 postes e é muito escuro à noite”. explicou. Marina Rodrigues de Araújo relatou problemas com usuários de drogas na região da Vila Guiomar. “Moro aqui (Vila Guiomar) há 59 anos. Temos muitos idosos no nosso bairro que antigamente utilizavam o Parque Gero, mas agora o local está abandonado e os únicos que usam são os nóias (usuários de drogas). A polícia até passa pelo local, mas não faz nada”, reclamou Araújo. Outro assunto abordado pelos moradores foi a mobilidade. Simone Bassakin, moradora da Vila Guiomar, pediu ações para melhorar o tráfego do entrono do Colégio Liceu, principalmente na rotatória em frente à Paróquia Santo Antônio, no Largo São Francisco. “Fica impossível passar por esse trecho em horário de pico. São mais de 10 minutos só pra cruzar”, explicou Bassakin. Já para João Duarte, morador da Vila Assunção, problema da mobilidade é mais amplo e requer estudos e alternativas. “Nossa região cresceu muito nos últimos 20 anos. Diversos prédios foram construídos e isso causou um impacto significativo na mobilidade. Por isso, precisamos de estudos para propor ações que ajudem a resolver este problema”, ponderou João Duarte. Na avaliação de Daniel Buissa, coordenador do estudo legal do Marco Regulatório, a participação dos moradores nas audiências é essencial para aprofundar conhecimento sobre os problemas regionais. “Questões sobre sustentabilidade e desenvolvimento econômico e social foram as mais mencionadas e são fundamentais para a revisão do Marco Regulatório. Como morador da região, me senti representado em algumas dificuldades que foram relatadas e nas sugestões de melhoria feitas para o Território 1”, destacou Buissa. O encontro contou também com a presença dos vereadores Pedrinho Botaro (presidente da Câmara Municipal), Renatinho do Conselho e do vereador Lucas Zacarias. A próxima audiência do Marco Regulatório será nesta quinta-feira (28/4), às 19h15, no CEU Ana Maria, localizado na Praça Venâncio Neto, no bairro homônimo ao equipamento, e terá transmissão ao vivo pelos canais do Facebook e Youtube da Prefeitura de Santo André. Mais informações sobre o Marco Regulatório aqui.

  • Reunião no território 2 marca fim das audiências contributivas do Marco Regulatório

    Plenária registrou 55 reivindicações da região que é formada pelos bairros Jardim Ana Maria, Jardim Itapoan, Jardim Rina, Jardim Santo Alberto, Parque Capuava, Parque Erasmo Assunção, Parque João Ramalho, Parque Oratório, Parque Novo Oratório e Polo Petroquímico de Capuava Fonte: UPAE A Prefeitura de Santo André realizou, na noite de quinta-feira (28/4), a 16ª reunião pública para a revisão do Marco Regulatório da Política Urbana de Santo André, encerrando assim a fase das audiências contributivas que têm como objetivo ouvir as demandas dos moradores da região. Entre as 55 reivindicações, destaque para as áreas de desenvolvimento econômico e social e mobilidade urbana, que representam mais da metade dos pedidos da população, como é o caso de Maria de Fátima Costa, que solicitou mais segurança e saúde. "Moro aqui há 46 anos. Gosto do meu bairro, evoluiu bastante, mas estamos precisando que a Guarda Municipal fique 24h no CEU e que façam um posto de saúde decente, que não temos", afirmou. Liderança do Jardim Alzira Franco, Denise Aparecida Gonçalves agradeceu a oportunidade de poder discutir a cidade e elencou as principais urgências de seu bairro. "Precisamos que lombadas sejam feitas o mais rápido possível para reduzir a velocidade, porque as placas de sinalização não estão resolvendo", reclamou. Ela também relatou que há pontos viciados de entulho e lixo, que também precisam da atenção da municipalidade. "Estão jogando no espaço que em que foi feita uma pracinha, já estragaram toda a grama. Não tem placa de sinalização para inibir esta prática", sugeriu. Denise ainda pediu ações sociais relacionadas ao combate às drogas e alimentação. José Gomes Pereira, que faz parte do grupo gestor do CEU Ana Maria, parabenizou a iniciativa da Prefeitura, mas pediu agilidade na entrega do campo de futebol ao lado do complexo. "Está parado. Queremos saber quando vai terminar esta obra para as pessoas poderem utilizar", falou. O morador também fez questionamentos relacionados à habitação. "Queremos saber sobre a regularização fundiária no Parque Capuava e no Jardim Ana Maria. Moradia é prioridade para a população", disse. Dona Elza Alice, que vive no Conjunto Habitacional Jardim Ana Maria, afirmou que fez solicitações à Prefeitura via Colab, mas que ainda não recebeu as respostas. "Fiz pedidos para arrumar o asfalto na rua das Gaivotas, que cedeu, está horrível de entrar. Pedi a regularização da área. Muitas pessoas já quitaram as moradias, mas ainda não temos as escrituras". Ela também reclamou de uma área pública não utilizada que tem sido foco de entulho e lixo. "Lembro que em 1992 vi o projeto dali, que era para ser uma praça, e até agora não foi feito nada. Acho que a Prefeitura gasta mais mandando caminhão limpar do que se construísse uma praça", afirmou. Uma das líderes das comunidades do Guaratinguetá, Juliana Cristina reivindicou o resgate da área de lazer da vizinhança. "Nosso único espaço virou ponto onde as pessoas bebem o dia todo, a praça cheira a urina, é um desrespeito com todo mundo", falou. "Já abri várias reclamações no Colab solicitando que retirassem um contêiner que está lá há quatro anos, que virou ponto de uso de drogas na frente das crianças", relatou. "Meu filho não tem que achar isso normal, por isso peço o apoio da prefeitura para limpar o final da rua da Guaratinguetá", finalizou. Reivindicações relacionadas à qualidade do ar com controle da poluição do Polo Petroquímico, oferta de transporte público com mais agilidade e qualidade das linhas de ônibus que atendem a região, como T12, T14, T16 e T18, além de melhorias nos equipamentos de saúde também foram destaques na plenária. Com o fim das audiências contributivas, a Prefeitura dará início à próxima fase de escuta pública para a revisão do Marco Regulatório com as reuniões temáticas que discutirão especificamente Meio Ambiente, Habitação, Desenvolvimento Econômico e Social, Mobilidade Urbana e Política Urbana. As datas e locais ainda serão divulgados.

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