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26 de junho de 2023

 

Santo André se movimenta para ser mais tecnológica e acessível

Em inovação tecnológica, melhoria de processos nas prefeituras e mais qualidade de serviços digitais aos cidadãos, Pedro Seno, secretário de Inovação e Administração de Santo André enxerga cinco desafios: investimentos em tecnologia, que retornam em eficiência e redução de custo; melhorias da legislação, com a criação de arcabouço legal que permita a inovação e o uso de tecnologias pelo poder público; mudança de cultura, para que os processos tecnológicos inovadores sejam entendidos e acolhidos como recursos capazes tornar tudo mais eficiente e simplificar a vida e não para substituir pessoas; unificação das decisões da TI em prefeituras grandes como a de Santo André, para que os aplicativos conversem; e profissionalização da gestão, com gestores preparados e envolvidos na tecnologia e harmonização de processos para soluções melhores.

Defensor da flexibilização da lei para agilizar, por exemplo, a contratação de tecnologia pelo poder público, Seno aponta que algumas gestões ainda remontam práticas de 30 anos atrás, embora haja ganhos em Santo André com aprovação, em 2016, da lei 13.243. A lei prevê um modelo chamado encomenda tecnológica, que permite contratação de ICTs (institutos de ciência e tecnologia) por dispensa de licitação. Outra medida é de 2021, chamada Lei Complementar 182, conhecida como marco legal das startups, que cria um mecanismo de contratação chamado CPSI (Contato Público de Solução Inovadora).

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O secretário destaca o lançamento recente de um decreto experimental e regulatório que institui o programa Sand Box, termo bastante utilizado no mercado financeiro que significa espaço seguro onde se pode testar soluções, como um chamamento para trazer soluções inovadoras. “Hoje não podemos fiscalizar obra por drones, porque não há legislação que regule isso, e o Sand Box nos permite experimentar”, diz.

Pedro Seno diz que pretende até o fim do atual mandato investir na expansão de serviços digitais para a população e que isso requer a inclusão digital, traduzida hoje no fornecimento de tecnologia e conectividade e não apenas ensinar a operar sistemas.

A Secretaria também planeja um futuro próximo em Santo André com equipamentos públicos com totens de autoatendimento e a solução do Colab nesses locais, programa que será o grande motor de oferta de serviços digitais para aproximar a população ao poder público. “Temos de fazer com que os canais da Prefeitura sejam grandes redes sociais, esse é o nosso projeto de unificação de todos os canais de prestação de serviços numa única plataforma, por aplicativo”, afirma.

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