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1 de junho de 2023

 

Alessandro Bernardo sugere interface entre escolas particulares e poder público

Desafio. É o que vem à cabeça de Alessandro Bernardo, presidente da Associação das Escolas Particulares do ABC, sobre Educação no Brasil. No exercício de pensar o futuro da Agenda 2030 na área da educação, o professor chama a atenção para a evasão escolar de cerca de 41% dos jovens de 15 a 17 anos em Santo André, que abandonaram a escola por diversas situações familiares. “É um dado muito alarmante que requer providência hoje”, afirma. Por onde começar? Alessandro aposta na tecnologia e na união de esforços com o setor público. Afirma que as escolas particulares, que estão com vagas ociosas, têm muito a oferecer à rede pública de ensino. O professor destaca nesse contexto o papel do Parque Tecnológico de Santo André na constante evolução do desenvolvimento de iniciativas inovadoras e da competitividade na região. “O Polo Tecnológico promove interação entre a universidade, as escolas de ensino médio e o setor público, o que é muito importante para que a gente chegue lá daqui a 30 anos”, diz.

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Alessandro Bernardo vê o futuro com escolas de período integral e bilinguismo, esta uma tendência sem volta no Brasil. O professor aponta a socialização como o grande problema atual, prejudicada pela reclusão durante a pandemia e observa nas escolas que a educação será mais colaborativa do que individual. Defende a ideia de que a disposição dos assentos individuais enfileirados na sala de aula será substituída por mesas coletivas e que o professor, do tipo palestrante na frente da lousa, precisa ser muito mais dinâmico, circular na sala.

“Acho que esse é o caminho, uma educação cada vez mais socializada, o bilinguismo, o período integral” acredita Alessandro. Bernardo frisa que o professor continuará sendo a figura central que vai ajudar no conhecimento, mas precisa descobrir que já não é o dono do saber, só um facilitador, pois a informação está em todo lugar, não somente na escola. Para Alessandro, o maior desafio de hoje é recuperar as crianças da pandemia, seus problemas de aprendizado e dificuldade de socialização. “Ainda há escolas que estão reticentes em como atender às novas demandas e solucionar tais problemas”, afirma. O professor reitera, ainda, que há paradigmas gerados pela tecnologia com os quais é preciso conviver e acompanhar as mudanças na velocidade em que acontecem. Na visão dele, a escola precisa aprender a usar a informação de outra maneira para que os alunos tenham um entendimento sobre como aplicar o que aprenderam. “Essa é uma mudança que vem de cima para baixo, são os vestibulares que precisam mudar porque continuam a fazer o mesmo esquema de provas de 30 anos”, ressalta. Desafio. É o que vem à cabeça de Alessandro Bernardo, presidente da Associação das Escolas Particulares do ABC, sobre Educação no Brasil. No exercício de pensar o futuro da Agenda 2030 na área da educação, o professor chama a atenção para a evasão escolar de cerca de 41% dos jovens de 15 a 17 anos em Santo André, que abandonaram a escola por diversas situações familiares. “É um dado muito alarmante que requer providência hoje”, afirma.

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