No caso de qualquer dano ambiental pelo empreendimento a contrapartida exigida por decreto municipal é a compensação. “Os valores têm de ser aplicados dentro dos objetivos de desenvolvimento sustentável que traçamos e, também, preconizados pela ONU na Agenda 2030. O Parque do Guaraciaba, o maior e mais frequentado que temos, foi construído totalmente com recursos de compensação ambiental”, ressalta. Picarelli explica que a região colabora com a produção e fornecimento de água para a Baixada Santista, Grande São Paulo e outras cidades do ABC, e que um dos maiores desafios de hoje é o reconhecimento estadual e federal em relação a essa produção de água, para transformar esse patrimônio ambiental em renda e continuar a manter todas essas áreas, meta da secretaria para os próximos anos. À questão de conscientização e de uma abordagem mais ampla do meio ambiente nos próximos 30 anos, Picarelli responde com ações que já são feitas nas escolas da rede municipal, que mantém cerca de 40 mil alunos: o Programa Amigo do Meio Ambiente que qualifica os professores, com todo conhecimento de conscientização ambiental e finaliza com a plantação de mudas dentro das escolas; e o Programa Santo André Amiga dos Animais, que introduz o conhecimento da guarda responsável, da castração, de como cuidar e conviver com o seu pet. “Acreditamos que a inserção desse tema nas escolas, públicas e privadas pode formar cidadãos conscientes do futuro com programas como esses, de baixo custo e capazes de influenciar as crianças que serão os cidadãos do futuro”, completa o secretário de Meio Ambiente de Santo André.