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10 de junho de 2023

 

Educação ambiental e ação podem driblar desafios, acredita Eriane Savóia

A maior parte do território de Santo André é constituída de áreas ambientais. E o desafio é enorme para a preservação. O comentário é de Eriane Justo Luiz Savóia, diretora de Gestão Ambiental do Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André). No caminho desse objetivo o Semasa gerencia vertentes de trabalho para garantir a proteção das áreas verdes e de todas as outras questões ambientais, que passam pela fiscalização de áreas verdes e a educação ambiental, considerado o maior desafio que permeia todas as questões ambientais. “Acreditamos muito no conhecimento e na sensibilidade das pessoas para mostrar a importância dessas áreas”, diz. Eriane explica que o meio ambiente não se resume apenas a áreas verde e que é preciso trabalhar o conceito como um todo. Em outras palavras, o chamado meio ambiente em uma cidade inclui a interação do verde com as áreas urbanas.

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Para a diretora, o desafio consiste em entender o que é a gestão ambiental em sua real amplitude, distinguir a importância que as áreas verdes têm na conservação e preservação ambiental e aplicar a legislação de maneira adequada, além de trazer a população como parceira. Com essa finalidade foram criados canais, como o Conselho Municipal Ambiental que é paritário e discute questões ambientais com a população. “Trazer as pessoas é fundamental para que se construa uma relação saudável com quem usufrui da cidade”, diz.

Mas como a educação ambiental pode melhorar a consciência da população nas próximas três décadas para que ela se sinta responsável pela cidade que deixará às gerações futuras? A resposta rápida de Eriane deixa claro que Santo André tem uma política municipal de educação ambiental criada em 2015 a muitas mãos que escreveram essa política de forma crítica e participativa. A dirigente garante que cada um tem consciência do seu papel na conservação ambiental na cidade onde mora. Eriane frisa que a educação ambiental não é uma tarefa fácil e tem de vir de dentro para fora. “A educação ambiental trabalha muito na sensibilização para depois formar a consciência e partir para a ação”, ensina. Revela que está em formação um comitê de educação ambiental, também paritário, com sociedade civil e poder público, a fim de gerar novos planos de educação ambiental para todas as áreas da cidade. Sobre as mudanças climáticas, Eriane frisa que as coisas mudam com o passar dos anos e que importa aprender a conviver com a evolução e preservar o planeta para as gerações futuras. Para isso, afirma, é preciso conhecimento e conscientização. “Por isso, esse debate com a população é muito importante para o planejamento futuro, é ouvindo as pessoas que conseguimos desenhar políticas públicas”, acredita a diretora do Semasa.

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