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Moradores do Camilópolis pedem mais segurança e saúde

Demandas de zeladoria também foram apontadas em nova audiência de revisão do Marco Regulatório

Fonte: UPAE


Mesmo numa noite fria, com chuva e na véspera do feriado de Sexta-feira Santa, cerca de 50 pessoas participaram da 12ª audiência pública contributiva da revisão do Marco Regulatório da Política Urbana de Santo André. O encontro foi realizado no dia 14 de abril, no salão da Paróquia São Camilo Léllis, na Vila Camilópolis.


Ao todo, 13 pessoas relataram problemas na região. Destaques para questões ligadas à segurança, saúde e zeladoria. A plenária foi referente ao Território 7, que contempla os bairros Jardim das Maravilhas, Jardim Santo Antônio, Jardim Utinga, Vila Camilópolis, Vila Francisco Matarazzo, Vila Lucinda e Vila Metalúrgica.


José Carlos, morador do Conjunto Residencial Inocoop, alertou sobre a falta de segurança na região. “São muitos assaltos e até invasões em equipamentos públicos aqui, inclusive escolas e creches”, reclamou. “Uma alternativa seria implantar um sistema de câmeras de segurança, como o programa Vizinhança Solidária, com as faixas e parceria com a Polícia Militar e a Guarda Civil Metropolitana”, sugeriu José Carlos.


Para Aline Camargo, que também é moradora do Conjunto Inocoop, além da falta de segurança, também é preciso mais investimentos públicos na área da saúde. “Nossos postos estão sobrecarregados, assim como a nossa UPA Bangu. Ela (UPA Bangu) atende pessoas até de outros municípios e por isso precisamos pensar na possibilidade de implantação de novos equipamentos de saúde para atender os moradores do 2º subdistrito”, propôs Camargo.


Ainda sobre a questão da saúde, Daisy Mota Prado, moradora da Vila Francisco Matarazzo, reclamou da falta de médicos e mal atendimento na UBS Vila Lucinda. “Aqui (UBS Vila Linda) nunca tem médico. Não se consegue marcar exames e consultas. E além de tudo, os funcionários são muito mal educados com a população”, relata Prado, que também faz parte do conselho gestor do posto de saúde.


Na opinião de Nicole Cristine Drud, que também é moradora da Vila Francisco Matarazzo, a Prefeitura precisa oferecer política pública adequada de inclusão para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). “Sou mãe de um menino com TEA. As escolas e as creches públicas não estão preparadas para atender esse público. Precisamos de escolas mais inclusivas, com psicólogas especializadas”, solicitou Nicole.


Na parte de zeladoria urbana, o morador José da Silva de Albuquerque destacou solicitações que já foram formalizadas na Prefeitura, mas que ainda não foram feitas pela municipalidade. “Já pedimos a revitalização da praça em frente à Paróquia São Camilo de Léllis, com implantação de um espaço pet e de uma pista de caminhada. Assim como também pedimos que a rua Boa Vista se transforme em mão única, pois estão acontecendo muitos acidentes no local, em especial com idosos que utilizam a Associação Amigos de Camilópolis”, cobrou Albuquerque.


Na opinião de Carlos Eduardo, morador da região há mais de 40 anos, o serviço de tapa buraco de empresas terceirizadas causa bastante transtorno para os motoristas. “O trabalho das empresas contratadas pela Sabesp e Congas é péssimo. Quebram todo asfalto e não fazem um serviço adequado. Isso acaba com os carros e pode provocar acidentes”, alertou Eduardo.


Na avaliação de Diego Cabral, um dos coordenadores da revisão do Marco Regulatório de Santo André, a participação da população é fundamental para definir as prioridades para o futuro da cidade. “Trata-se de um processo democrático e participativo. Isso faz com que a gente acerte mais no desenvolvimento de políticas públicas, escutando a população sobre seus problemas cotidianos. Isso nos dará suporte para produzirmos o melhor desenvolvimento urbano possível para Santo André”, explicou Cabral. A plenária também contou com a presença do vereador Renatinho do Conselho.


A próxima audiência de revisão do Marco regulatório será realizada no dia 19 de abril (terça-feira), a partir das 19h, na Escola Parque Cata Preta, localizada na Estrada Cata Preta, 810 (Vila João Ramalho). Todas as audiências terão transmissão ao vivo pelos canais do Facebook e Youtube da Prefeitura de Santo André. Mais informações sobre o Marco Regulatório aqui.

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